Garantindo a segurança e confiabilidade dos mais de 330 mil exames mensais dos 102 municípios do DRS 15 realizados pelo laboratório central do Hospital de Base, o HLab, a instituição dispõe da mais alta tecnologia utilizada mundialmente e modernos equipamentos que asseguram resultado confiável para equipe médica realizar sua conduta, principalmente, nos casos de doações e transplante de órgãos.
O HLab segue rígidas normas técnicas e científicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde para todos seus exames. No caso da doação de órgãos, para liberação da doação pela equipe da Organização de Procura de Órgãos (OPO), são feitos exames de Hepatites B e C, HIV, HTLV, Chagas, Toxoplasmose, Citomegalovírus, VDRL, Covid-19 e Dengue.
Nos casos de doenças infecciosas, como HIV, o processo é extremamente rigoroso, como conta o bioquímico Evandro Teles, do HLab. “No caso do exame de HIV o tubo de sangue não tem contato humano, o processo é todo feito pelo equipamento de forma automática. Se der positivo, essa amostra é testada por um segundo equipamento diferente. Dando resultado positivo pela segunda vez, nós pegamos uma nova amostra de sangue, que passa outra vez pelos dois equipamentos. Caso dê positivo uma terceira vez, fazemos uma análise pelo nosso laboratório de biologia molecular, que vai identificar a carga viral presente no sangue. Ao final temos cinco resultados antes de liberarmos o resultado”, disse.
O profissional destaca ainda que, mesmo a análise sendo feita de forma automática pelo equipamento, há uma investigação multidisciplinar ao final do processo. “O resultado final dos exames ainda é debatido pela nossa equipe formada por biomédicos, biólogos, bioquímicos, farmacêuticos-bioquímicos e médicos”, ressalta.
Rastreamento de ponta a ponta
Com intuito de atestar a segurança do paciente, o HLab conta com a rastreabilidade dos exames de cada paciente via código de barra único, sendo possível mensurar dados de cada etapa do processo da amostra. A Dra. Camila Daher, médica patologista, explica essa etapa do processo. “O código de barras do paciente acompanha a amostra do começo ao fim. Nada é feito de forma manual, assim, conseguimos saber a hora exata da coleta, quando ela foi analisada pelo equipamento, que horas terminou a análise, além de todos os dados do paciente para que haja troca de nomes ou dados incorretos”, ressalta.
Atuação da OPO
A Organização de Procura de Órgãos (OPO), do HB atua de forma criteriosa durante todo o processo de captação de órgãos para a oferta de doação. Adotando protocolos de segurança, a equipe especializada da OPO faz a coleta de sangue do possível doador seguindo as práticas mais recomendadas, colhendo amostras de sangue para exames e análises. A coleta não é feita por outros profissionais, apenas pela equipe do HB.
O Dr. João Fernando Picollo, coordenador da OPO explica sobre a atuação da equipe. “Mediante ao laudo emitido pelo HLab. Dependendo do resultado, é dado prosseguimento ao processo de doação de órgãos, caso o laudo aponte para alguma infecção no órgão, não há seguimento no processo de doação. Vale ressaltar que as infecções por HIV, HTLV, Chagas e Dengue são consideradas contraindicações absolutas para doação”, afirma